G1: setores do agro apostam em práticas amigas do meio ambiente e alavancam economia

NOTÍCIAS

27/05/2022

Ao alinhar tecnologia com inovação, o agronegócio de Mato Grosso do Sul desponta com práticas que se preocupam socioambientalmente e garantem um futuro promissor para as novas gerações. Adotar condutas mais sustentáveis deixa de ser opção e passa a ser realidade para a conservação.

Por Anderson Viegas, Débora Ricalde, José Câmara, Nadyenka Castro, Rafaela Moreira e Renata Barros, G1 MS

Publicado em 23/05/2022

No estado, a expansão agropecuária ocorre em áreas já antropisadas. Essas terras, antes subutilizadas e em processo de degradação, estão sendo recuperadas, se transformando em solos férteis, que possibilitam diversos tipos de cultivos e atividades, do plantio de grãos a florestas de eucaliptos, até a pecuária de alto rendimento.

Além da recuperação de áreas degradadas, diversas outras práticas sustentáveis foram incorporadas ao cotidiano dos produtores como: uso dos sistemas integrados, plantio direto, fixação biológica de nitrogênio e recuperação de nascentes e entre outras.

Nesta reportagem multimídia, você vai ler os seguintes assuntos:

  • Tecnologia proporciona mais sustentabilidade no campo;
  • Entidades ajudam a disseminar conhecimento sustentável no campo;
  • Produção rural remodelada preserva mananciais;
  • Cana que produz alimento e bioenergia;
  • Modernidade nos processos rurais asseguram futuro mais sustentável;
  • Apicultura é prática secular e que tem a sustentabilidade como base;
  • Boi orgânico ajuda a preservar o Pantanal;
  • Comércio volta os olhos para consumo da proteína animal orgânica;
  • A importância da celulose para Mato Grosso do Sul;
  • Reflorestamento e Energia Verde;
  • Integração de culturas é aposta para promover a sustentabilidade no campo;
  • Da exclusividade do boi à sustentabilidade ambiental com a integração de culturas.

Trabalho institucional

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Oliva Coelho, destaca o trabalho feito pelas entidades representativas do agro para levar conhecimento sobre sustentabilidade ao campo, sendo o elo entre produtores e instituições de pesquisa.

“Oferecemos palestras técnicas, capacitação de mão de obra e apoio técnico, sempre em conjunto com o Senar/MS e outras instituições. Todo o sistema sindical trabalha muito forte nessa área, para levar conhecimento ao campo. É difícil atingir a base, tendo em vista as distâncias e as dificuldades de comunicação, mas temos vários parceiros que promovem também essas iniciativas e difundem esses conhecimentos para que as informações cheguem aos mais profundos recantos do nosso estado”, explica.

Além da parceria na propagação de informações, Alessandro explica que o Sindicato também atua em cooperação com outras entidades para atingir determinados nichos do agro. Ele cita como exemplos o trabalho com Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO) e com a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba).

Outro viés de atuação, conforme Coelho, é a demanda das entidades públicas para viabilizarem pesquisas voltadas ao setor em instituições como a Embrapa, a Fundect e universidades. O presidente do Sindicato Rural lembrou, inclusive, que Mato Grosso do Sul foi um dos pioneiros no uso de sistemas integrados de produção e ainda lidera o ranking nacional, graças aos estudos desenvolvidos pela Embrapa no estado.

“Uma das principais demandas que temos no setor atualmente é na realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de insumos biológicos, que possibilitem a redução da aplicação de agroquímicos. Isso é imprescindível, não somente para assegurar uma produção ainda mais sustentável, como para reduzir a dependência brasileira por matérias-primas para a produção desses produtos”.

Confira a reportagem completa clicando aqui.