Dia da Mulher Rural: Atvos fomenta transformação no campo com maior protagonismo feminino no agronegócio

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17/10/2024

Empresa promove acesso à qualificação profissional gratuita para inserir mulheres no mercado de trabalho nas regiões onde está presente no Centro-Oeste e Sudeste

A força e o empenho feminino em derrubar barreiras que ainda existem no agronegócio são potencializados pela Atvos, uma das líderes na transição da matriz energética e uma das maiores produtoras de biocombustíveis do Brasil. Com iniciativas contínuas voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus integrantes e, sobretudo, de mulheres que moram nas comunidades no entorno de suas oito unidades agroindustriais no Centro-Oeste e Sudeste, a companhia tem impulsionado a presença feminina no campo por meio da educação.

 

De acordo com a pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), aproximadamente 11 milhões de mulheres trabalham no agronegócio do país. Enquanto esse público já representa cerca de 17% no quadro de colaboradores da Atvos, o sucroenergético ainda oferece menor espaço para a participação feminina, já que, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), elas representam apenas 9,2% do segmento.

 

Para ajudar a mudar essa realidade do setor, a Atvos tem investido na criação de capacitações com foco nas áreas operacionais das frentes agrícolas como a operação de tratores, colhedoras e caminhões além de cursos para as áreas administrativas, como assistente administrativo e almoxarife. A partir dessa qualificação profissional gratuita, a Atvos tem reforçado seu compromisso com a inclusão e equidade de gênero por meio do Movimento Comunidade. A iniciativa integra um programa robusto de educação dentro do MOVA – Modelo Vivo de Aprendizagem, que busca incentivar novos caminhos profissionais para diferentes públicos da empresa.

 

Exemplo prático disso é que, a partir do MOVA, mais de 1,2 mil moradoras das regiões próximas às unidades agroindustriais da empresa em Goiás, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram capacitadas em aproximadamente um ano e meio. De janeiro de 2023 até hoje, 110 cursos foram realizados com 14 turmas formadas exclusivamente por elas. E até março de 2025, a estimativa é alcançar 3 mil alunos qualificados, com 60% das turmas compostas por mulheres.

 

Protagonismo feminino da Atvos

 

Mulheres como Nanci Garcia Leal refletem a transformação no campo proporcionada pela Atvos. Há um ano ela ingressou na Unidade Costa Rica (UCR) no município homônimo, em Mato Grosso do Sul, como motorista pleno. Em poucos meses, tirou habilitação na categoria “E”, após muita dedicação e foi promovida ao cargo de sênior no setor de Tratos Culturais e Herbicidas. “A Atvos acreditou em mim e no meu potencial desde o começo e sou muito grata por isso. É um sonho realizado ter um bom trabalho que, ao mesmo tempo, me mantém perto de casa”, diz. Agora Nanci vislumbra continuar ascendendo assim que finalizar um curso de Cargas Indivisíveis. “Podemos e devemos nos capacitar cada vez mais para conquistar novos espaços no agronegócio. Estou muito feliz porque recebi suporte total da liderança da Atvos para conciliar trabalho e estudos, e quero seguir me desenvolvendo dentro da companhia”, revela.

 

Outro exemplo do protagonismo feminino na Atvos é o de Hebiany Goulart Marques. Atuando há 15 anos na Unidade Rio Claro (URC), localizada na cidade de Caçu, no sudoeste de Goiás, atualmente ela é pilota de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado). “Passei por diversos setores desde o de fertirrigação e adubação, como operadora de máquinas agrícolas, multiplicadora e líder de frente, mas tudo mudou em 2020. Participei de qualificações profissionais e hoje estou apta para pilotar também um RPAS Asa Fixa Arator, famoso por ser um “tratorzão” dos drones. Essa inovação conta com uma série de soluções em software e hardware otimizadas que garantem os melhores resultados no mapeamento dos plantios da cana-de-açúcar na área de Geotecnologia”, detalha.

 

Liliane Sezeraio também é o reflexo dessa transformação no campo. Há três anos ela vem conquistando seu espaço na Unidade Eldorado da Atvos (UEL), em Rio Brilhante (MS). “Entrei como auxiliar de controle agrícola, virei assistente e fui promovida a líder de Desenvolvimento Agronômico. Sinto que sou valorizada e cada vez mais tenho evoluído pessoal e profissionalmente”, comemora. “A oportunidade que a Atvos tem me proporcionado me deixa muito mais esperançosa para o meu futuro. Hoje sou técnica em agropecuária, já concluí quatro cursos de liderança e agora faço faculdade. Acredito que o lugar da mulher também é no agro”, garante.

 

Sibeli da Silva iniciou sua jornada na Atvos como operadora de trator há 14 anos na Unidade Santa Luzia (USL), localizada em Nova Alvorada do Sul (MS). Depois passou a operar colhedora de cana e no período de entressafra tem a oportunidade de apoiar outros setores. “A empresa contribuiu para que eu continuasse com os estudos e me formasse na faculdade de Tecnologia de Produção Sucroalcooleiro”, explica. Ainda segundo Sibeli, essa transformação somente foi possível porque a Atvos acreditou no potencial de mulheres como ela. “Hoje percebo que a empresa é uma grande incentivadora das mulheres e foi assim que consegui conquistar minha casa própria, formar minha filha e ajudar muitas pessoas, afirma.

 

Outro exemplo do protagonismo feminino na Atvos é Jheniffer Frantiesca Martins. Em 2022, ela já trabalhava na Unidade Alto Taquari (UAT) da Atvos, na cidade homônima em Mato Grosso, como auxiliar de produção agrícola. Jhenniffer sempre via muitas mulheres atuando com veículos pesados na empresa. “Isso só despertou ainda mais o meu desejo de fazer o que elas faziam. A partir daí, me inscrevi no MOVA e três meses depois de concluído o curso, fui contratada para atuar nessa área”, relembra. Hoje, é multiplicadora e ajuda novas mulheres a realizarem o sonho de operar máquinas pesadas.

 

Com uma trajetória de ascensão, Denise Santos Medeiros ingressou na Atvos em 2017, como auxiliar de produção na Unidade Conquista do Pontal (UCP), em Mirante do Paranapanema (SP). No mesmo ano foi para a frente agrícola na área de CTT (Corte, Transbordo e Transporte), depois para o setor de apoio em campo de troca de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e, na sequência , para Logística e Transporte de cana, até passar a ocupar a liderança de Fertirrigação neste ano. “Não acreditei que seria possível estar à frente de uma equipe composta majoritariamente por homens. O desafio é grande por ser a primeira mulher da UCP a liderar esse time, mas estou acostumada a derrubar barreiras no agronegócio. Sinto que estamos vivendo uma grande transformação no agro”, garante.

 

Michele Manuela de J. S. Souza, operadora de máquina sênior da Unidade Morro Vermelho (UMV), em Mineiros (GO), está na Atvos há quase sete anos e ingressou no cargo de operadora de máquina pleno de quebra-lombo. Ao ser reconhecida pelo trabalho, foi para a área de CTT, para atuar com trator na colheita da cana e, até chegar ao cargo de operadora sênior. “Há muitas oportunidades para mulheres trabalharem na área agrícola, sem preconceito em relação à operação de máquinas pesadas. Vejo que todas são tratadas com igualdade aqui”, afirma. “Há também incentivo para eu continuar aprendendo e me desenvolvendo, principalmente na entressafra, quando há mais treinamentos. Com meu trabalho, contribuo para o sustento da minha família e junto com meu esposo, conseguimos a compra da nossa casa própria”, finaliza.